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4 de mai. de 2011




Sou franco e direto,

Rio do tempo que não diz seu nome,
Posso o que sou, sou o que quero.

Do princípio,
 Autêntico e sublime,
Virtude de merecimento.

Venho dos caminhos escuros,
Da intensidade da maldade,
Do equilíbrio necessário.

Fecho e abro os caminhos,
Purifico sentimentos incandescentes,
Absorvo, anulo, sou mistério. 

Transcendo do vigoroso estímulo,
Entre passos pesados
O silêncio, auxiliador do tempo.

Trago a verdade a quem desafia,
Mostro a justiça, pois venho do Poder,
Da força e divindade.


Seu calafrio, sua fortaleza,
Assopro o medo
Em seu ouvido, trago a mensagem.

Visto o que sente, sua pele como abrigo,
Na presença do sol sou fogo,
Na presença da lua,
Sou o frio que canta na madrugada.

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