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27 de dez. de 2011


Na mansão de minha alma
O amor ardia no colo do desespero.
Quieto desejava sentir as palavras
Como se fossem sentimentos profundos.
Pelo infinito caminhei sussurrando tolices,
Vivi em caminhos distantes
E encontrei bocas que provocavam meus desejos.
Prometia flores aos jardins de divinas estrelas,
Mansamente em minha vida a chuva chegou
Para tocar o mundo com uma facilidade extrema.
Viajante em solitários prazeres.

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